Michelangelo Buonarroti (1475 – 1564) foi um dos maiores pintores do Renascimento. Na verdade, sua biografia nos diz que além de pintor, ele foi escultor, poeta e arquiteto. Sem dúvida nenhuma, foi um dos maiores gênios que a humanidade já revelou. Ele é mais conhecido pelas pinturas que realizou na Capela Sistina, principalmente a parte do Juízo Final.
Aqui apresento, logo acima, uma de suas obras nem tão conhecidas assim: “A Criação do Sol, da Lua e dos Planetas”.
Nesta pintura acima, que também é um dos afrescos que estão no teto da Capela Sistina, vemos duas situações distintas. A primeira, à direita, trata do momento da criação do Sol (esfera alaranjada) e da Lua (esfera cinza) por Deus. A segunda situação, à esquerda, trata da criação das árvores e plantas.
A parte das plantas está à esquerda da criação do Sol e da Lua porque, segundo os relatos bíblicos, o Sol e a Lua foram criados no quarto dia, enquanto que as plantas foram criadas no terceiro dia, um dia antes portanto.
Notem que, no momento em que Deus trabalhava na criação das plantas e segundo a visão artística de Michelangelo, houve um pequeno descuido da parte do criador que acabou mostrando mais do que devia.
Segundo o livro de Êxodo (capítulo 33, versículo 20), Deus disse à Moisés (ainda lembro bem!): “Não podes ver a minha face, porque homem algum pode ver-me e continuar vivo”. Bom, a face pode ser…