Archive for the ‘Ciência’ Category

A falsa polêmica do “novo zodíaco”

janeiro 18, 2011

Representação da precessão, movimento responsável pelo "novo signo"

Parabéns ao cidadão que criou a falsa polêmica de que o zodíaco atualmente é diferente do que o utilizado pelos astrólogos. Foi muito perspicaz encontrar uma manchete que chamasse tanta atenção para um fato antigo, já sabido há muito. Agora, depois de todo esse tumulto criado em torno do décimo terceiro signo, o que mais me pareceu desnecessário foi um monte de cientistas e astrônomos querendo dar pitaco na profissão alheia.

Antes de explicar por que acredito que astrônomos não deveriam interferir na astrologia (pelo menos não na forma como tem sido feita), talvez valha a pena explicar essa mudança nos signos anunciada pelos jornais.

Para entender essa mudança do zodíaco, é preciso entender os movimentos da Terra. A Terra possui uma série de movimentos que resultam de sua interação com o Sol e outros corpos e das condições do sistema solar quando foi criado. No ensino fundamental, normalmente ouvimos falar de dois movimentos da Terra: a rotação e a translação. Este diz respeito ao caminho percorrido pelo planeta em torno do Sol e tem duração de um ano. Um dos efeitos da translação é que as constelações vistas no céu noturno não são as mesmas ao longo dos 12 meses – por exemplo, Escorpião é fácil de ser vista nas noites de julho no Brasil, o que não é verdade em dezembro. Já a rotação, que dura um dia, é o movimento da Terra em torno de seu próprio eixo, e é responsável por deixar a face da Terra iluminada ou sem luz, o que nada mais é do que o dia e a noite.

Mas não são apenas esses os dois movimentos da Terra. Há outros movimentos que possuem efeitos menos perceptíveis. A cultura helênica já tinha conhecimento desses movimentos, tanto que haviam sido utilizados para a construção da máquina de Anticítera.

Um desses movimentos é o de precessão, representado na figura acima. Ele é análogo ao movimento do peão que, conforme vai girando cada vez mais devagar, tem sei eixo mudando de posição até tombar e ficar na horizontal. O eixo da Terra, assim como o do peão, também muda de posição e não fica eternamente como um espeto cravado em um isopor, sempre apontando para o mesmo lugar. Na realidade, é como se o espeto se mantivesse inclinado, mas sua ponta fizesse movimentos circulares. Se a Terra tivesse um espeto cravado para representar seu eixo, ele completaria um círculo a cada 26000 anos, aproximadamente. Esse é o tempo da precessão da Terra.

Um dos efeitos da precessão é que a posição aparente das constelações mudam ao longo de período. As pessoas hoje veem as constelações em posições diferentes das que eram há séculos. Outro efeito diz respeito ao zodíaco, nome dado ao conjunto das constelações que ficam no caminho do movimento aparente do Sol em torno da Terra. Dizemos aparente porque não é o movimento real, uma vez que a Terra é quem gira em torno do Sol embora o Sol pareça girar em torno de nós.

Por conta da precessão, de tempos em tempos o zodíaco pode ter mais ou menos constelações. Hoje, por exemplo, o zodíaco tem uma constelação a mais – chamada Serpentário – do que tinha há milênios atrás.

A responsabilidade desse conhecimento – movimento da Terra e seus efeitos, constelações etc. – e de seu progresso é atribuída atualmente aos astrônomos. Há alguns séculos, não fazia sentido distinguir astrólogos e astrônomos, pois o estudo do céu e do movimento dos astros tinha como uma de suas finalidades justificar diversos fenômenos na Terra, portanto um estudo era ligado ao outro. Prova disso é que, não fosse Newton astrólogo, seria improvável que ele utilizasse a ação a distância, elemento incompatível com o pensamento científico da época por seu caráter místico e nada mecanicista, em sua lei universal da gravitação.

Hoje, Astrologia e Astronomia, são áreas de conhecimento separadas e, por mais que tenham caminhado juntas durante séculos, não compartilham mais das mesmas crenças. São corpos diferentes, alicerçados em estruturas diferentes. Planetas e constelações constituem para os astrólogos uma linguagem para expressar seu objeto de estudo, a relação entre alguma coisa lá fora e o comportamento humano, enquanto planetas e constelações são atualmente alguns dos objetos de estudo dos astrônomos. São, portanto, duas atividades diferentes, por isso não faz sentido tentar compará-las ou achar válido utilizar elementos de uma para interferir na outra. A Astrologia precisa de doze signos para representar o comportamento humano, e a Astronomia hoje não tem mais nada a ver com isso.

O que acontece na realidade é o menosprezo por parte da grande maioria dos astrônomos e cientistas pela Astrologia por ser considerada pseudociência – o que, diga-se de passagem, se dá muitas vezes pelo senso comum e de forma pouco científica, como mostra este artigo. E esse menosprezo por uma área de conhecimento não-científica, o que representa uma intolerância e soberba que daria inveja ao Sheldon, é usado para legitimar a intromissão dos astrônomos no trabalho dos astrólogos.

Veja, argumentos como astrologia “é picaretagem”, “é misticismo” e “representa um atraso para a vida das pessoas” são irrelevantes para argumentar se os astrônomos têm espaço ou não para dizer quantos signos os astrólogos deveriam utilizar em sua atividade. Tratam-se de sistemas de crenças a princípio independentes um do outro, por mais que haja alguns elementos em comum.

Portanto, se você acredita em astrologia e não gostou de descobrir que falta um signo no zodíaco, não se preocupe, pois você não tem obrigação alguma de dar ouvido a um astrônomo nessa questão, e o zodíaco astrológico pode continuar a ter seus doze signos. Isso porque os astrônomos, assim como qualquer astrólogo, não são os donos da verdade.

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Se meu texto te ofende, é hora de assistir este vídeo.

Enquanto eu escrevia este texto, um colega publicou outro com informações sobre o “novo zodíaco” também interessantes, embora com uma visão divergente da minha.

Café com Ciência pelo Brasil

outubro 24, 2010

Bem, escrevo aqui para alguns milhões dos antes bilhões de leitores do Café com Ciência. As circunstâncias que a vida nos coloca fazem com que exista uma lista de prioridades, e infelizmente a tarefa de publicar textos no blog foi deixada para segundo plano.

Não pensem que é preguiça ou descaso com as dezenas de bilhões de leitores diários que este blog já teve. É apenas um período de escassez que vai passar tão rápido e leve quanto uma bolinha de papel em uma careca reluzente.

Resolvi escrever este pequeno texto para (como diriam os americanos) fazer um “update” e quem sabe receber um “feedback” dos poucos leitores que ainda se dão ao trabalho de não apertar a tecla “read all” do agregador de rss de sua preferência.

A ótima notícia é a de que Dr. Alessandro Pereira Moisés foi aprovado em um concurso público para provimento de cargo de professor doutor na Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF), no Campus de São Raimundo Nonato, Piauí. Ele fará parte do Colegiado do Curso de Ciências da Natureza. Todos aqui do IAG/USP ficaram extremamente felizes e satisfeitos com a boa nova, e nós do Café com Ciência ainda mais. Sempre soubemos do potencial do nosso plantel, e esse fato é só mais uma confirmação. “Perdemos” um pós-doutorando, mas tenho certeza que o país ganhou mais um grande professor/pesquisador.

Sendo assim, compreendemos que agora o Professor passará por um período de adaptação em seu novo local de trabalho, mas que em breve teremos muitas notícias interessantes acerca dessa nova empreitada de nosso co-autor. Ele ainda precisará adquirir uma cafeteira e acertar seu relógio com o fuso horário de São Paulo para que o ritual do café continue a ocorrer religiosamente no mesmo horário.

Eu não faço idéia de como serão as coisas por lá, mas tenho uma certeza: o céu noturno será muito parecido (senão melhor!) do que o da foto que inicia este texto. O palpite é que até o final deste ano já teremos notícias sobre a fundação de um clube de astronomia lá por aquelas bandas! Esperaremos ansiosamente muitas imagens dos céus dessa região do Brasil.

Sucesso professor!

PS: A foto foi gentilmente cedida (apesar de eu não ter pedido) pelo preparador oficial de café Rafael Santucci, que tirou esta foto em Campos do Jordão, em agosto deste ano.

A história (ou uma outra crônica) de um Átomo

outubro 7, 2010

No ano passado foi publicado aqui no um texto neste blog intitulado Crônicas de um carbono ancião. A ideia do texto é a de contar a história da “vida” de um átomo de carbono desde o início do universo.

Naquela época, esse texto rendeu uma longa discussão sobre cópias de textos entre blogs, plágios etc. Algumas pessoas envolvidas na discussão acreditam que a Crônica inspirara um texto de outro blogueiro. Compartilhei dessa opinião durante um tempo, mas após ouvir uma série de pessoas – algumas, aliás, só pude conhecer por conta dessa cisma – duvido muito que a ideia por trás do texto publicado no C³ tenha sido tão original a ponto de influenciar outros autores, por mais interessante que tenha sido o texto. Prova de que o tema não era nem um pouco inovador foram outros textos com o mesmo tema publicados anteriormente em outros sites e blogs, como este e este aqui.

Hoje resolvi retomar esse assunto, enterrado há mais de um ano, após encontrar um material de divulgação científica muito interessante, produzido pela Casa da Ciência da UFRJ. Esse centro cultural produziu a revista Ciência para Poetas, que trata o conhecimento científico numa perspectiva cultural. Na revista publicada (se não me engano) em julho encontrei uma poesia de um cidadão chamado Rodolfo Teófito (1853-1932). De acordo com a revista, Teófito foi “médico sanitarista, escritor e divulgador da ciência, desempenhou importante atividade nas campanhas de vacinação no nordeste, há cerca de um século. Publicou diversos livros, entre contos, poesias e romances, como a obra intitulada A Fome, que introduziu o realismo/naturalismo no Ceará”. Eis a poesia:

História de um Átomo
(Eternidade da matéria)

Fui átomo de rocha, fui granito,
Fui lava de vulcão, fui flor mimosa,
Sutil perfume, nuvem borrascosa
Manchando a transparência do infinito.

Vaguei no espaço… errante aerolito
Transpus mundos de essência vaporosa.
De santos fui artéria vigorosa,
O coração formei a ser maldito.

Nasci com a Terra; gaz eu fui com ela,
Estive de Princípio na procela,
Fui nebulosa, sol, planeta agora.

Há cem mil séculos vivo m’encarnando,
Águia n’altura, verme rastejando,
Pólen voando pelo espaço a fora.

De fato, a poesia mostra que nossas ideias não têm sido tão originais quanto pensava. (Diga-se de passagem, mostra também que a divulgação científica não se dá apenas por textos postados em blogs, livros e vídeos de grandes autores; há uma série de poesias e outras expressões disponíveis por aí que tratam a ciência com um olhar difereciado.) Independente de alguém ter tomado emprestada a originalidade de algum texto alheio ao longo desses tempos, essa poesia conseguiu expressar de forma também interessante o que eu e os autores dos outros textos tentamos escrever em prosa, cada um à sua maneira.

Mais um Doutor!

agosto 31, 2010
Dr Placco

Dr Placco

É com grande satisfação que o Café com Ciência anuncia o mais fresco novo doutor do IAG, e deste blog: Dr Vinícius Moris Placco!

Uma salva de palmas para ele!

Programa Especial da TV Brasil e a Astronomia

agosto 25, 2010

Este vídeo passou no Programa Especial da TV Brasil no dia 13 de agosto deste ano.

O Programa Especial é uma iniciativa ímpar da TV Pública nacional. Ele trata de temas relacionados a pessoas portadoras de necessidades especiais e de sua inclusão na sociedade, abordando os mais variados assuntos como mercado de trabalho, lazer, novos tratamentos, esporte, saúde, entre outros, tratados de forma inclusiva e descontraída.

Segundo o site do programa: “O Programa Especial mostra que as pessoas com deficiência são capazes e atuantes na sociedade e é voltado para todo cidadão que acredita ser não apenas possível, mas também imprescindível vivermos em um mundo que valoriza a diversidade”.

Dada a dica, não deixe de acompanhar o Programa Especial todas as sextas-feiras às 19:30.

Nesta reportagem em particular, durante o último dia dos pais, este ano celebrado no dia 08 de agosto, o engenheiro Paulo Sérgio resolveu presentear seu filho, Pedro, com uma visita ao Planetário da cidade do Rio de Janeiro.

Pedro, que é portador de autismo, é apaixonado pela astronomia. Paixão esta compartilhada pelo pai do garoto.

É emocionante ver a interação do pai com o filho, ver a paixão dos dois pela Astronomia. Fico extremamente feliz por saber que esta bela ciência, a Astronomia, possa ter uma utilidade tão social, de inclusão e de maravilhamento.

Parabéns ao Paulo Sérgio e a seu filho Pedro. Espero que continuem a olhar para os céus!

E pur si muove!

agosto 23, 2010

Excelente vídeo de Tony Rowell. Para quem gosta destas belas imagens e belos vídeos, há mais deles no vimeo.

O que vemos neste vídeo acima é um conjunto de antenas para observações na faixa do sub-milimétrico. Este movimento das antenas ocorre quando se acompanha um alvo de estudo ao longo da noite, ou quando se muda de um alvo para outro. E, enquanto as observações vão sendo feitas ao longo da noite, a Via Láctea desliza sobre os observadores.

Este conjunto, em particular, é denominado CARMA. CARMA é uma sigla para Combined Array for Research in Millimeter-wave Astronomy (em uma tradução livre do inglês: Conjunto Combinado para Pesquisa Astronômica em ondas Milimétricas).

O conjunto de antenas CARMA, consiste de seis antenas de 10,4 metros, nove de 6,1 metros e oito de 3,5 metros que são utilizadas para o estudo do universo em comprimentos de onda milimétricos.

A ciência que se pode conduzir com o conjunto de antenas CARMA é centrada em torno do estudo do universo frio através do imageamento da emissão em rádio de moléculas, poeira interestelar e emissões do universo primordial. As principais áreas de estudo incluem: a formação, evolução e a dinâmica de galáxias; a formação de estrelas e de sistemas planetários em torno de outras estrelas; a composição das atmosferas planetárias, de cometas e de outros corpos menores de nosso Sistema Solar; além da evolução de aglomerado de galáxias e do Universo.

A Astronomia Brasileira e o LNA

julho 22, 2010

Laboratório Nacional de Astrofísica de marcelo b no Vimeo.

Logo acima, está um excelente vídeo sobre a participação do LNA no desenvolvimento e gerenciamento da Astronomia brasileira. O LNA é o responsável pelo OPD e pela participação brasileira em telescópios de grande porte no Chile e Havaí.

Sinto falta de vídeos desse nível sobre a ciência nacional. Os idealizadores/realizadores estão de parabéns!

Sons do Sol

junho 28, 2010

Astrônomos da Universidade de Sheffield (Reino Unido) realizaram uma gravação do que seriam os harmônicos musicais produzidos pelo campo magnético da fotosfera solar. Dica do blog de Astronomia do astroPt.

Eles perceberam que os arcos magnéticos, que podem ser vistos na superfície solar, comportam-se como cordas vibrantes de um instrumento musical. A partir disso, obtiveram o que seria percebido caso estas cordas vibrantes hipotéticas estivessem aqui, na superfície terrestre. Ou seja, obtiveram as ondas sonoras emitidas por este instrumento hipotético.

Os dois vídeos, acima e abaixo, ilustram o que poderíamos ouvir, caso o espaço interplanetário não fosse puro vácuo, e se comportasse como nossa atmosfera.

O professor Robertus von Fáy-Siebenbürgen, chefe da equipe, argumentou que: “É estranhamente lindo e excitante ouvir estes ruídos pela primeira vez sabendo que são originários de uma fonte tão enorme e potente. Isto é um tipo de música já que tem harmônicos, e estes novos dados nos proverá meios alternativos de conhecer o sol, além de nos dar novas dicas sobre a Física que acontece nas camadas solares mais externas, onde as temperaturas podem alcançar alguns milhões de graus Celsius.”

Curtam o Som!

Galileu e sua culpa no aquecimento climático!

junho 15, 2010
Ainda hoje o julgamento não acabou!

Ainda hoje o julgamento não acabou!

Depois de passados quase 400 anos de sua morte, Galileu ainda remexe em seu túmulo devido a mais uma acusação contra sua pessoa.

Nada mais nada menos que o príncipe de Gales, o príncipe Charles, acusa-o de ser responsável pelo estado doentio em que a Terra se encontra hoje.

Tudo bem que após divulgar o nome do denunciante, muita gente deve ter sentido um certo alívio. Até porque, o quê podemos esperar de alguém que só viaja, joga pólo, dança samba em países exóticos e não sérios? De um lado não poderíamos esperar algo muito profundo e desafiador, por outro lado, ele é uma personalidade conhecida ao redor do globo, e que pode sim formar opinião.

A abobrinha que ele soltou foi em um discurso proferido em Oxford no dia 09 de junho de 2010. No discurso, ele critica o materialismo e o consumismo da sociedade atual (até aí, tudo bem), mas afirma que essa característica da humanidade remonta desde os tempos de Galileu com seu determinismo científico.

Segundo sua alteza, Galileu reduziu a natureza em quantidade e movimento. E só! Diminuindo sua essência. Ele descreve o ponto de vista científico do mundo atual como uma afronta às tradições sagradas. A natureza deixou de ser “She” para ser “it” (em inglês, “ela” usado para mulheres e “ele/ela” usado para coisas e animais).

Na verdade, vejo esse tipo de equívoco em toda parte. Na universidade onde estou atualmente (USP) há uma pixação, que por si só já é lastimável pela violência com que o(a) tal sujeito(a) resolve manifestar sua opinião, em que está escrito algo como: “Abaixo a ciência burguesa que destrói a natureza”, ou alguma outra frase com um raciocínio (se é que há um) bastante similar.

Esses equívocos provam que a ignorância não é um fenômeno da dita base social e nem de caráter puramente nacional, realezas sofrem deste mal.

O problema é culpar o outro. Fulano é o responsável pelo aquecimento. Sicrano, que é burguês (não entendo onde essa ideia entra, mas tudo bem), quer destruir os recursos naturais…

O pichador, ou sua alteza, não percebem que é ao saírem do supermercado cheios de sacolas plásticas que estão ajudando a acabar com o equilíbrio da natureza. Que é o jatinho da alteza, ou o carro do manezão, que polui a atmosfera com gases tóxicos, contribuindo para o aquecimento global. Que é a tinta do spray que utilizou na pixação (que não duvido contenha CFC), e que passou por todo um processo de manufaturação, que ajudou a contaminar o ambiente.

A ciência é uma ferramenta cujos resultados podem ser utilizados para o bem ou para o mal. Interessante que é a mesma ciência tão criticada quem aponta a existência do aquecimento climático. É da ciência que esperamos encontrar as alternativas em energias renováveis, por exemplo, para um melhor usufruto da natureza. São dos resultados científicos, portanto, que devemos melhorar NOSSOS hábitos com relação ao planeta. E daí parar de acusar terceiros que, diga-se de passagem, é bem mais fácil que tomar atitudes.

Culpar os outros é coisa de frouxo (ignorante), e tenho dito!

Ainda é possível acordar o sujeito pra realidade?

Ainda é possível acordar o sujeito pra realidade?

Pesquisa – Pós Graduação

junho 5, 2010

Outro dia entrei de gaiato em uma discussão sobre avaliação de disciplinas na pós-graduação, ensino e qualidade dos trabalhos apresentados pelos alunos. Então resolvi fazer uma pesquisa bem simples com os leitores do blog que se encontram na (ou já passaram pela) pós-graduação. É bem rápido de responder, não precisa se identificar e no final ainda pode deixar um comentário/sugestão/xingamento para o autor.

Eu tentei colocar o formulário no post mas aparentemente o wordpress não gosta da tag <iframe>. Para não perder muito tempo com isso, clique aqui para ir ao formulário. Alguns esclarecimentos:

  • Caso tenha feito doutorado direto, apenas coloque “não se aplica” nos campos referentes ao mestrado e doutorado.
  • Tempo de titulação refere-se ao número de meses em que você esteve regularmente matriculado no programa de mestrado, doutorado e etc.
  • Tempo de bolsa refere-se ao número de meses recebendo auxílio. Quero ver a fração do tempo, em média, que os alunos acabam pesquisando sem bolsa.
  • A parte relacionada à preparação pedagógica pode parecer meio confusa, mas depois explico melhor.

Vou deixar o formulário um tempo no ar e depois (caso alguém responda) eu publico os resultados. Obrigado!